14 de mar. de 2009

auto-retrato

Durante muito tempo, o artista extraia a arte de dentro de si para um suporte, como uma tela, um bloco de pedra, uma parede, ou um objeto, mas sempre contido em um limite de normalidade. Depois do Ubu Rei, do jogo de xadrez de Duchamp, do gugu-dadá, o corpo surge como o próprio suporte no qual o artista expressa sua arte. E sem nenhum limite de normalidade.
Em 1968, o austríaco Günter Brus se despe para uma audiência de 400 pessoas, se corta com uma lâmina, bebe sua própria urina, provoca o vômito com um dedo na garganta, se defeca e se lambuza em seus excrementos, e para concluir, se masturba com o hino nacional austríaco.

[...]


Anormal também é esse jongen holandês, Levi van Veluw, que faz de sua cabeça uma paisagem. Veja que vídeo divertido:



Os trabalhos da série Material Transfers remetem aos antigos mitos de petrificação, quando os deuses tranformava os homens em árvores ou pedras.
Todos os trabalhos de Levi são feitos e fotografados por ele.
Visite o site www.levivanveluw.com.

eu li isso: http://www.observacionesfilosoficas.net/ocorpocomoarte.html

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